sexta-feira, 8 de abril de 2011

INTER: O clube que insiste ser pequeno

É impressionante como um clube que tem tudo para ser grande acerta em muuuuitas coisas mas comete outros erros tão grande quanto os acertos.

O Inter começou a sua trajetória de vitórias e fracassos em 2002, quando milagrosamente escapou do rebaixamento. Nesse ano, vários erros foram cometidos, monitorados e arrumados. Grande mérito para o dirigente Fernando Carvalho.

No ano seguinte o Inter teve uma bela atuação no Campeonato Brasileiro e se não fosse uma goleada de 5 x 0 pro São Caetano na última rodada o time teria ido para a Libertadores. Mas isso foi ótimo. Como o time não foi para a Libertadores foi para a Sul Americana e lá o Inter teve um aprendizado a jogar competições internacionais após 11 anos longe delas. Mas a eliminação para o Boca encerrou a participação do clube nas semi finais.

No ano de 2005 nova participação na Sul Americana e novos aprendizados. O clube sabia o que fazer quando jogava fora do Beira-Rio. Sabia a hora de sair de Porto Alegre, sabia se tinha que fretar um avião ou os hotéis que eram melhor pro time. Todo esse conhecimento foi utilizado no Brasileirão de 2005 e veio o vice campeonato que levou o Inter para a Libertadores, após 13 anos.

O Inter chegou desacreditado e o fim todos já sabem, CAMPEÃO DA LIBERTADORES DA AMÉRICA. Depois, veio o MUNDO. CAMPEÃO DO MUNDO.

O Inter era a sensação, onde se ia no Brasil se via camisas do Inter. Nas lojas de esportes a vitrine era a camisa do Inter e mais uns 3 times.

Veio 2007 e os fracassos. Os mesmos dirigentes que acertaram tudo até então, começou a achar que tudo ia ser no piloto automático. E veio os fracassos, e com isso a mídia foi embora. Nos anos de 2008 um ano perdido a mais, só a Copa Dubai que serviu para alguma coisa, mas isso foi bem no início do ano. E 2009 veio com um vice campeonato brasileiro, que se foi pela venda de Nilmar e aí... virou centernada.

Mas com o vice do Brasileirão veio a disputa da Libertadores de 2010. O descrédito era tão grande no Inter que em uma enquete no Globo Esporte o time era o menos votado para saber qual o time brasileiro iria mais longe na Taça. O time começou jogando meia boca, foi aos trancos e barranco passando de fase, quase que milagrosamente. Isso foi acontecendo até as semi finais, quando o incontratável Roth foi contratado. O Inter deu um baile no São Paulo no Beira-Rio e não deu chances ao Chivas na final. INTER BI CAMPEÃO DA LIBERTADORES.

Após o título o Inter voltou a mídia, mas os meios de comunicação já meio que duvidavam do que o time era capaz. Veio atuações péssimas no brasileiro, sempre com a desculpa do mundial no fim do ano. Mas... mundial é mundial.

Pronto, era o que faltava para a imprensa parar de dar crédito pro Inter. Perder para o Mazembe foi a derrota mais ridícula de sua história. A gota d'água foi a permanecia do incontratável Roth. E daí o Inter hoje é tratado como um São Caetano com grife. O que ameniza um pouco é que a fama do Inter lá fora é reconhecida e meritóriamente foi convidado para participar de um torneio com grandões da Europa: Milan, Bayern e Barcelona.

Mas o Inter é um bom aluno e aprende rápido, mesmo que seja tarde demais, e manda embora o Roth, pois para um time que demonstra tanta competência não podia manter as coisas como estão. Vamos ver se o time engrana e começa a dar espetáculo, pois é isso que todos esperam do Inter, mas já cansaram de esperar.

Quanta barbaridade!

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