segunda-feira, 25 de abril de 2011

Jogadores do Grêmio se destacam quando o assunto é trânsito

Após a polêmica do atacante Adriano, em que foi parado em uma blitz e teve a sua carteira apreendia o jornal Notícias Atuais fez uma pesquisa com vários jogadores de clubes brasileiros.

A pesquisa surpreendeu pelos resultados. O Grêmio foi o único clube em que todos o jogadores utilizam cinto de segurança, e isso está relacionado ao fato do time estar há 10 anos sem conquistar campeonatos.

Quem explica é o técnico Renato Gaúcho: "meus jogadores usam cinto de segurança pois é único jeito de colocarem uma faixa no peito".

Grêmio segue passos do Corinthians e vai processar empresa gigante da informática

O Grêmio Foot Ball Porto Alegrense, tradicional clube de futebol do sul do Brasil, ingressará na semana que vem (segunda-feira), com processo na justiça brasileira contra a gigante da informática Microsoft, igualmente o que fez o Sport Club Corinthians Paulista.

O motivo, segundo os dirigente do clube, é que a Microsoft estaria usando um slogan do time em aplicativos como o Word, Excel, PowerPoint, Bloco de notas…

Um dos advogados do clube explica:

“Sempre que um programa da Microsoft é inicializado o nome do arquivo é ‘Sem título’. O Grêmio se sente lesado ao ter um slogan tão seu, tão identificado com a história dele no futebol ser utilizado com fins lucrativos por uma empresa como a Microsoft.”
“Vamos até as últimas consequências!” – Diz o representante gremista.

Bill Gates mostrou irritação e não quis comentar esse segundo processo contra a sua empresa.

O Corinthians também se sentiu lesado pelo mesmo motivo em 2005. Mas o clube paulista chegou em um acordo o Juiz Luiz Zveiter, do STJD. Após uma reunião, a portas fechadas, entre o Juiz e o dirigente russo Kia, ficou decidido o cancelamento de jogos do Campeonato Brasileiro de 2005 e a escalação do árbitro Marcio Rezende de Freitas na "final" contra o Internacional de Porto Alegre, que foi fundamental para que o Corinthians não saisse derrotado daquela partida. Assim o time paulista conquistou o Brasileiro de 2005 e o processo contra a Microsoft foi arquivado por Zveiter.

Relembre o caso:


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Parte II: Estádios, estádios... vamos colocar os pingos nos "i"

Já vimos na primeira matéria alguns problemas dos elefantes brancos que serão gerados: http://quantabarbaridade.blogspot.com/2011/04/estadios-estadios-vamos-colocar-os.html.

Até porque é mais fácil ver os problemas e as coisas boas, principalmente porque as coisas boas a gente só vai acredita vendo.

Mas elefante branco não é uma exclusividade do Brasil. Olhem o estádio de Wembley, que vive de jogos específicos e shows, inclusive será o palco da final da Champions League de 2011.
Estádio de Wemblay - Londres

Old Wembley

O valor da obra custou £ 798 milhões, equivalente a R$ 2.074 milhões, ou dois Maracanã. Mas de ponto positivo é que lá não tem a frescura de tombar ou querer preservar o que é histórico. La eles destruiram e só aproveitaram o nome mesmo. E aqui no Brasil não pode desmanchar a fachada externa do Maracanã porque é tombada.... AH VÁ...

O lado oposto disso colocaria dois estádios que são exemplo de valores razoáveis de construção, capacidade e beleza arquitetônica.

1) Soccer City: Ao custo de US$ 440 milhões, equivalente a R$ 712 milhões e com uma capacidade para 94.700 espectadores. Esse estãdio possui 99 camarotes, além de ser muito confortável é quase uma arena. Mas se o assunto for um estádio que não se pagará... esse estádio também serve como exemplo. Não ter condições de receber jogos de Rugby, no meu ver, foi o maior erro.





2) Ninho do Passáro: a principal obra das Olimpiadas de Pequim custou US$ 423 milhões, ou R$ 685 milhões. É uma obra prima por sua beleza e capacidade de 91.000 espectadores. Também não tem grande utilização. Mas pelo menos a China tem dinheiro para esbanjar.



Quebrando um pouco essa questão de preocupação com valores estão os Estados Unidos e seus monumentais estádios.


O New Meadowlands Stadium recebe as partidas do New York Giants e do New York Jets. Como pode ser visto nas fotos acima o novo estádio foi construido ao lado do antigo, para não prejudicar os times e não perder receitas. Só a demolição do velho estádio custará US$ 10 milhões. O custo total do New Meadowlands Stadium foi de US$ 1.700 milhões, ou R$ 2.750 milhões. Lá, na terra do Tio Sam um custo desse é totalmente aceitável, já que eles se pagam. Nesse estádio dois times de futebol americano utilizam e costuma lotar. Além disso, shows de grandes artistas são comuns. Na inauguração o Bon Jovi lotou o estádio. Embora o custo seja impensável nos termos do Brasil para eles é totalmente viável.

 O meu preferido é o Cowboys Stadium. É um estádio monumental e com estilo. Custou US$ 1.150 milhões e é o palco de um dos times mais populares do futebol americano: os Dallas Cowboys.

Como pode ser visto ao lado, o estádio serviu para um jogo de basquete do All Star Games. Ou seja, nos Estados Unidos não faltam eventos para esses grande monumentos.








Vamos torcer que tenhamos bastante shows de e jogos épicos para valerem a pena as nossas heranças da Copa de 2014.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Estádios, estádios... vamos colocar os pingos nos "i"

Qual a dificuldade de fazer estádios descentes, com uma grande capacidade e com valores que não sejam absurdos?

Antes de continuarmos nossos comentários, vamos aos números:

Dos 12 estádios previstos para a copa 5 serão construídos (Arena Amazônia, Estádio das Dunas, Arena Pernambuco, Arena Fonte Nova e Arena Corinthians) e 8 reformados.
Olhando para os número só 2 estádios possuem valores que não são assustadores: Arena da Baixada e Beira-Rio. Eu ainda colocaria nesse grupo a Arena Corinthians, pelo fato de sair do "zero", ter uma capacidade mínima para os padrões do futebol e também porque o time tem torcida e o estádio se pagará.

O resto, podemos dizer que, no mínimo, é discutível. O Maracanã é um caso perdido. O valor vai ser pago e bancando para que o estádio seja "O" estádio. Com o aumento da reforma para a cobertura o valor subiu para R$ 1 bilhão. Se formos considerar os outros R$ 300 milhões já gastos desde 1999, quando o estádio sofreu reformas para o Mundia de Clubes da Fifa e os Jogos Panamericanos. Mas a gente até consegue engolir isso, porque 2 times vão usar com bastante frequência, e outros 2 também podem usar.

Mas o pior de tudo são os elefantes brancos que surgirão. Eu não sei o que se pensa, mas porque gastar R$ uma grana monstruosa em cidades que não possuem times de massa e nem são cidades com um número de shows para pagar as obras. São elas Cuiabá, Manaus, Brasília e Natal. Essas 4 cidades vão gastar quase R$ 2 bilhões com seus estádios. Vamos elencar em ordem os piores elefantes brancos:





1) Mané Garrincha: Com investimentos estimados em R$ 671 milhões, de que forma esse dinheiro será recuperado? Se alguem souber nos avise. Os dois maiores times do Distrito Federal são o Gama e o Brasiliense e... não há mínima chance de jogos da Série D e C pagarem o estádio.

2) O segundo pior caso de estádios da copa, no meu ver, será o de Recife. Um novo estádio será levantado e, a princípio, nenhum time dos 3 grandes de Recife possui interesse em usar e, ainda por cima, o Sport pretende reformar a Ilha do Retiro. O estádio fica longe do centro e deverá sediar uns 5 jogos da Copa e depois deverá virar um estádio fantasma. Seria bom abandonar o projeto enquanto há tempo.


3) Arena Amazônia: Há quem diga que as obras vão beirar os R$ 600 milhões e para contruir um estádio de para 45 mil pessoas. Se pelo menos servir para o Boi Garantido ou Caprichoso usar....





4) É difícil ver a funcionalidade de um estádio na maravilhos Natal. Mas só ficou na frente de Cuiabá porque vão conseguir gastar R$ 400,00 milhões pra nada.




5) Cuiabá, o estádio vai ser levantado quase do "zero", mas conseguiram fazer um orçamento bom para um estádio que também não vai se pagar. Não acho que o time do Mixto terá partidas atraente para lotar o estádio.




E quem mais perde com isso não são essas 5 cidades e sim as cidades que poderiam ser sede, mas não foram escolhidas. Vamos falar das 3 grandes prejudicadas.

1) Florianopólis: Uma cidade já acostumada com o turismo, com uma grande rede hoteleira e muitas cidades turísticas por perto. Os gringos iriam adorar o litoral catarinense, além de ter uma colônia alemã bem grande. Mas o que mais importa são os dois times da capital que estão na primeira divisão. Uma pena para o Avaí, Figuerense e pra Floripa em geral.

2) Belém: Por que Manaus se Belém estaria muito mais bem preparada? Tem dois times, Paysandu e Remo que independente da situação lotam os estádios e, com certeza, viabilizariam a reforma do Mangueirão. Triste.

3) Goiânia: Lá não são dois times, são 3. O Goiás, Atlético e Vila Nova não vão ganhar um estádio que esses três times juntos merecem. Com certeza o risco do elevante branco seria muitíssimo menor.

Enfim, enquanto os contribuintes pagarem seus impostos, não haverá menor ressentimento em desperdiçar o dinheiro do povo.

Só há uma coisa a dizer: Quanta Barbaridade.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

INTER: O clube que insiste ser pequeno

É impressionante como um clube que tem tudo para ser grande acerta em muuuuitas coisas mas comete outros erros tão grande quanto os acertos.

O Inter começou a sua trajetória de vitórias e fracassos em 2002, quando milagrosamente escapou do rebaixamento. Nesse ano, vários erros foram cometidos, monitorados e arrumados. Grande mérito para o dirigente Fernando Carvalho.

No ano seguinte o Inter teve uma bela atuação no Campeonato Brasileiro e se não fosse uma goleada de 5 x 0 pro São Caetano na última rodada o time teria ido para a Libertadores. Mas isso foi ótimo. Como o time não foi para a Libertadores foi para a Sul Americana e lá o Inter teve um aprendizado a jogar competições internacionais após 11 anos longe delas. Mas a eliminação para o Boca encerrou a participação do clube nas semi finais.

No ano de 2005 nova participação na Sul Americana e novos aprendizados. O clube sabia o que fazer quando jogava fora do Beira-Rio. Sabia a hora de sair de Porto Alegre, sabia se tinha que fretar um avião ou os hotéis que eram melhor pro time. Todo esse conhecimento foi utilizado no Brasileirão de 2005 e veio o vice campeonato que levou o Inter para a Libertadores, após 13 anos.

O Inter chegou desacreditado e o fim todos já sabem, CAMPEÃO DA LIBERTADORES DA AMÉRICA. Depois, veio o MUNDO. CAMPEÃO DO MUNDO.

O Inter era a sensação, onde se ia no Brasil se via camisas do Inter. Nas lojas de esportes a vitrine era a camisa do Inter e mais uns 3 times.

Veio 2007 e os fracassos. Os mesmos dirigentes que acertaram tudo até então, começou a achar que tudo ia ser no piloto automático. E veio os fracassos, e com isso a mídia foi embora. Nos anos de 2008 um ano perdido a mais, só a Copa Dubai que serviu para alguma coisa, mas isso foi bem no início do ano. E 2009 veio com um vice campeonato brasileiro, que se foi pela venda de Nilmar e aí... virou centernada.

Mas com o vice do Brasileirão veio a disputa da Libertadores de 2010. O descrédito era tão grande no Inter que em uma enquete no Globo Esporte o time era o menos votado para saber qual o time brasileiro iria mais longe na Taça. O time começou jogando meia boca, foi aos trancos e barranco passando de fase, quase que milagrosamente. Isso foi acontecendo até as semi finais, quando o incontratável Roth foi contratado. O Inter deu um baile no São Paulo no Beira-Rio e não deu chances ao Chivas na final. INTER BI CAMPEÃO DA LIBERTADORES.

Após o título o Inter voltou a mídia, mas os meios de comunicação já meio que duvidavam do que o time era capaz. Veio atuações péssimas no brasileiro, sempre com a desculpa do mundial no fim do ano. Mas... mundial é mundial.

Pronto, era o que faltava para a imprensa parar de dar crédito pro Inter. Perder para o Mazembe foi a derrota mais ridícula de sua história. A gota d'água foi a permanecia do incontratável Roth. E daí o Inter hoje é tratado como um São Caetano com grife. O que ameniza um pouco é que a fama do Inter lá fora é reconhecida e meritóriamente foi convidado para participar de um torneio com grandões da Europa: Milan, Bayern e Barcelona.

Mas o Inter é um bom aluno e aprende rápido, mesmo que seja tarde demais, e manda embora o Roth, pois para um time que demonstra tanta competência não podia manter as coisas como estão. Vamos ver se o time engrana e começa a dar espetáculo, pois é isso que todos esperam do Inter, mas já cansaram de esperar.

Quanta barbaridade!

Vale a pena ver de novo: A novela Ganso lembra o que?

Ganso está de saída do Santos. Se não for por bem, vai ser por mal. Se o Santos não vender por uns R$ 50 milhões vai receber corre o risco de perder o jogador. Enfim... todos sabem o que pode e o que não pode acontecer. Tudo isso porque o Ganso reclama que não teve a devida atenção durante o tempo que estava dodói.

O que lembra essa história? Sei lá se você se lembra, mas para mim lembra a história do Ronaldinho.

Ronaldinho saiu do Grêmio em 2001 para o PSG. Porque ele fez isso? Ele fez isso pois achou (na verdade o Assis) não estava tendo o reconhecimento que merecia no Grêmio. Em 2000, numa conturbada parceria com a ISL, o Grêmio trouxe a preço de ouro jogadores como Amato, Astrada, Zinho e cia. O garoto que já era sensação ficou incomodado de ter sido relegado e o seu irmão decidiu se vingar, aproveitando a alteração da Lei do Passe. Essa história está em vários sites também.

Onde queremos chegar refere-se a dois pontos: é o jogador mimado, frustradinho, que é mal assessorado (DIS e Assis) que quer sair por vingancinha. O outro ponto é a burrice dos clubes em acharem que estrelas devem ser tratados como qualquer um. Mas aí temos uma diferença, o Ganso é um jogador inteligente e mesmo com toda a situação vai ficar mais um ano no Santos para que todos ganhem com o que ele tem de melhor, seu futebol.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Flamengo, caso sem explicação

Até onde vai a capacidade de um time gastar dinheiro? Minha folosofia de vida é: "dinheiro foi feito para gastar".
Mas no caso do Flamengo será que realmente precisaria gastar uns R$ 35 milhões para Wagner Love?

Vamos aos fatos: em 2009 Adriano chega ao Flamengo. Foi uma baita contratação em todos os aspectos. Financeira pois o Adriano chegou recebendo uns R$ 300 ou 400 mil. Valor excepcional para um cara com o futebol dele. E também porque o Flamengo precisava dar uma resposta pela incompetência de ter perdido o "verdadeiro" Ronaldo (ou Ronaldinho).

No mesmo ano Wagner Love chega ao Palmeiras, mas depois de muita confusão com a torcida vai para o Flamengo. E não é que a dupla deu muiti certo. Isso fez toda a diretoria do Flamengo ganhar uns pontos.

Após isso vem a desclassificação da Libertadores de 2010 e Adriano e em seguida Love se vão. São contratados Diego, Daivid e Val Baiano (tsc). Só podia dar errado. A torcida inteira queria o fim de 2010 logo. Anos desastroso.

Chega 2011 e o Flamengo investe pesado para ter Ronaldinho Gaucho e Thiago Neves. Mas a carência de uum matador ainda faz falta. Então o improvável vira realidade: Adriano de graça para o Flamengo e o que aconteceu todos já sabem... Luxa não aprova (Luxa é aquele técnico que não ganha torneios importantes fazem anos, mas acha que tem o rei na barriga, até vovo Joel tem mais títulos que ele) e diretoria não contrata.

Nessas horas a diretoria tinha que ter peito, contratar o Adriano e os incomodados que se retirem.

A nação rubro negra não perdoa e entra em pé de guerra com o treinador e a diretoria fica só analisando. O que fazer nessas horas? Pega o checão (cheque grande) do adiantamento da Globo e vai atrás do Love, sim do Love, por R$ 35 milhões. Ou seja, ao invés de não gastar nada com Adriano a diretoria, por culpa do ex-treinador Luxa, vai gastar essa bagatela toda com o Love, excelente centro avante, mas que não deu certo no Palmeniras e nem na seleção.

Que barbaridade meus amigos